18 junho 2013

Alemanha quer proibir a prática de sexo com animais



A Alemanha planeja multar em até 25 mil euros as pessoas que mantiverem relações sexuais com animais. Mas os zoófilos pretendem combater a medida. Eles dizem que não há nada de errado com o sexo consensual e que as verdadeiras violações dos direitos dos animais estão acontecendo no sector agrícola de criação de animais.
O governo alemão pretende proibir a zoofilia – ou seja, a prática de sexo com animais – como parte de uma emenda à lei de proteção aos animais do país. Mas deverá enfrentar a reação da comunidade zoófila da Alemanha, estimada em mais de 100 mil pessoas.
A zoofilia foi legalizada na Alemanha em 1969, e grupos de defesa dos animais têm feito lobby pela a proibição em uma campanha que tem sido alimentada por um debate acalorado em fóruns da internet nos últimos anos.
Agora, o governo de centro-direita do país quer proibir o uso de animais “para actividades pessoais sexuais ou sua disponibilização a terceiros para actividades sexuais e, assim, obrigá-los a se comportar de maneiras inadequadas para a sua espécie”, disse Hans-Michael Goldmann, presidente do Comité de Agricultura do parlamento alemão.
No futuro, manter relações sexuais com um animal poderá ser punido com uma multa de até 25 mil euros (US$ 32.400).
Os zoófilos estão muito irritados. “Vamos tomar medidas legais contra isso”, declarou à Spiegel Online Michael Kiok, presidente do grupo zoófilo de pressão ZETA (Engajamento Zoófilo para a Tolerância e a Informação). “Nós vemos os animais como parceiros, e não como um meio de gratificação. Nós não os forçamos a fazer nada”.
Ele disse que fazer sexo com animais de estimação não é degradante para os animais, e que eles deixam claro quando não estão interessados.
“As pessoas têm tentado criar a falsa impressão de que nós ferimos animais”, disse Kiok, que vive com um pastor alemão chamado Cessie. Ele afirmou que tem sentimentos especiais pelos animais desde que tinha quatro ou cinco anos, e que o fascínio ganhou elementos eróticos durante sua adolescência.
Zoofilia ainda é legal na Dinamarca
A prática de sexo com animais foi proibida em vários países europeus, incluindo a França, a Suíça e até a Holanda, mais liberal. A Suécia também está preparando uma proibição para a prática, disse Kiok. “Mas ainda é legal (fazer sexo com animais) na Dinamarca”.
Na maior parte dos casos, os parceiros sexuais tendem a ser cães, pois eles são animais de estimação muito comuns atualmente. Antigamente, os parceiros sexuais mais comuns costumavam ser vacas, cavalos, ovelhas, cabras e porcos, disse Kiok.
Pesquisas sobre hábitos sexuais realizadas na década de 1940 sugeriram que de 5% a 8% dos homens e de 3% a 5% das mulheres praticavam a zoofilia. “Esses dados colocam o número (de praticantes da zoofilia) na Alemanha em 1,6 milhão de pessoas, mas essa é uma cifra definitivamente alta demais. Meu palpite é que há bem mais de 100 mil praticantes (da zoofilia na Alemanha)”, disse Kiok.
Ele criticou a emenda legal prevista pelo parlamento, pois ela não proibirá a castração sem anestesia de leitões pela indústria de processamento de carne nem a marcação de cavalos. Ele também disse que a indústria de criação abusa sexualmente dos animais ao permitir que os criadores enfiem varas eléctricas no traseiro de javalis para fazê-los ejacular e amarrem as éguas de modo que elas possam ser montadas por garanhões.
Kiok sabe qual será sua prioridade se a lei for aprovada pelo parlamento alemão: “eu vou lutar para ficar com o meu cão”.
Fonte: Uol Notícias 28 DE NOVEMBRO DE 2012

10 junho 2013

As nossas mentirinhas

Existem, para mim, 3 datas em que poderíamos comemorar o dia de Portugal: 24 de Junho de 1128; 25 de Julho de 1139; ou 5 de Outubro de 1143. No entanto, e à boa maneira portuguesa, comemoramos o referido dia numa data que nada tem para comemorar, já que nem sequer temos a certeza que o Luis tenha morrido neste dia. Se se quer comemorar Camões, então que lhe dediquem o dia 10, mas em relação ao dia de Portugal, urge rectificar esta data, isto para que deixemos de ser (possivelmente) o único país do Mundo que comemora o seu dia de fundação numa data fictícia.