15 fevereiro 2007

Aborto e terrorismo


Se alguma vez se avançar para um referendo sobre a liberalização do terrorismo, outra causa tão acarinhada pela Esquerda Portuguesa, podem desde já guardar os argumentos e os slogans usados na campanha pelo aborto. "A mulher/o terrorista decide" e "A barriga é minha" têm idêntica validade para ambos os casos. Se a mulher tem o direito a decidir num caso, também tem o direito a decidir no outro, e se a barriga era sua, continua a ser sua.
Mas há mais em comum entre o aborto e o terrorismo. Em ambos os casos há vítimas inocentes: No primeiro caso são os fetos que perdem a vida, no segundo são as pessoas que viajavam de comboio ou de metro. Mas claro, o argumento da vida dos outros pesa menos que o argumento da minha barriga.

Sem comentários: