27 julho 2009

A pedido de alguns... um novo post.


Até mesmo os homens honestos precisam de patifes à sua volta. Existem coisas que não se podem pedir às pessoas honestas para fazerem.
Autor: Jean de La Bruyère.

18 comentários:

zé de la patifaria disse...

onde é que eles estão??? onde, onde?? refiro-me aos homens honestos, claro.
porque patifes há muitos e estão sempre a ser esgalhados.
coitados.

zé de la patifaria disse...

onde é que eles estão??? onde, onde?? refiro-me aos homens honestos, claro.
porque patifes há muitos e estão sempre a ser esgalhados.
coitados.

Casa do Benfica - Palmela disse...

como vês eu tinha razão ó dipso. mas pareceme que este post vai pelo mesmo caminho.
tens que te esmerar mais. últimamente a qualidade destes posts anda pelas ruas das amarguras.
faz-me lembrar o sporting.

Esfomeado disse...

Bonita frase. Olhem... e cona? Não há?

Jean de La Bruyère disse...

Mas como é que o meu nome chegou a esta merda de blogue? Ao que eu cheguei...

Mai nada disse...

Ser alentejano não é um dote, é dom
Palavra mágica que começa no Além e termina no Tejo, o rio da portugalidade. O rio que divide e une Portugal e que, à semelhança do Homem Português, fugiu de Espanha à procura do mar
O Alentejo molda o carácter de um homem. A solidão e a quietude da planície dão-lhe a espiritualidade, a tranquilidade e a paciência do monge; as amplitudes térmicas e a agressividade da charneca dão-lhe a resistência física, a rusticidade, a coragem e o temperamento do guerreiro. Não é alentejano quem quer. Ser alentejano não é um dote, é um dom. Não se nasce alentejano, é-se alentejano...

Mai nada2 (continuação) disse...

...Portugal nasceu no Norte, mas foi no Alentejo que se fez Homem. Guimarães é o berço da Nacionalidade; Évora é o berço do Império Português. Não foi por acaso que D. João II se teve de refugiar em Évora para descobrir a Índia. No meio das montanhas e das serras, um homem tem as vistas curtas; só no coração do Alentejo, um homem consegue ver ao longe
Mas foi preciso Bartolomeu Dias regressar ao reino, depois de dobrar o Cabo das Tormentas, sem conseguir chegar à Índia, para D. João II perceber que só o costado de um alentejano conseguia suportar com o peso de um empreendimento daquele vulto. Aquilo que, para o homem comum, fica muito longe, para um alentejano, fica já ali. Para um alentejano, não há longe, nem distância, porque só um alentejano percebe intuitivamente que a vida não é uma corrida de velocidade, mas uma corrida de resistência onde a tartaruga leva sempre a melhor sobre a lebre
Foi, por esta razão, que D. Manuel decidiu entregar a chefia da armada decisiva a Vasco da Gama. Mais de dois anos no mar... E, quando regressou, ao perguntar-lhe se a Índia era longe, Vasco da Gama respondeu: «Não, é já ali.». O fim do mundo, afinal, ficava ao virar da esquina
Para um alentejano, o caminho faz-se caminhando e só é longe o sítio onde não se chega sem parar de andar. E Vasco da Gama limitou-se a continuar a andar onde Bartolomeu Dias tinha parado. O problema de Portugal é precisamente este: muitos Bartolomeu Dias e poucos Vasco da Gama. Demasiada gente que não consegue terminar o que começa, que desiste quando a glória está perto e o mais difícil já foi feito. Ou seja, muitos portugueses e poucos alentejanos
D. Nuno Álvares Pereira, aliás, já tinha percebido isso. Caso contrário, não teria partido tão confiante para Aljubarrota. D. Nuno sabia bem que uma batalha não se decide pela quantidade mas pela qualidade dos combatentes. É certo que o rei de Castela contava com um poderoso exército composto por espanhóis e portugueses, mas o Mestre de Avis tinha a vantagem de contar com meia-dúzia de alentejanos. Não se estranha, assim, a resposta de D. Nuno aos seus irmãos, quando o tentaram convencer a mudar de campo com o argumento da desproporção numérica: «Vocês são muitos? O que é que isso interessa se os alentejanos estão do nosso lado?
Mas os alentejanos não servem só as grandes causas, nem servem só para as grandes guerras. Não há como um alentejano para desfrutar plenamente dos mais simples prazeres da vida. Por isso, se diz que Deus fez a mulher para ser a companheira do homem. Mas, depois, teve de fazer os alentejanos para que as mulheres também tivessem algum prazer. Na cama e na mesa, um alentejano nunca tem pressa. Daí a resposta de Eva a Adão quando este, intrigado, lhe perguntou o que é que o alentejano tinha que ele não tinha: «Tem tempo e tu tens pressa.» Quem anda sempre a correr, não chega a lado nenhum. E muito menos ao coração de uma mulher. Andar a correr é um problema que os alentejanos, graças a Deus, não têm. Até porque os alentejanos e o Alentejo foram feitos ao sétimo dia, precisamente o dia que Deus tirou para descansar
E até nas anedotas, os alentejanos revelam a sua superioridade humana e intelectual. Os brancos contam anedotas dos pretos, os brasileiros dos portugueses, os franceses dos argelinos... só os alentejanos contam e inventam anedotas sobre si próprios. E divertem-se imenso, ao mesmo tempo que servem de espelho a quem as ouve...

Mai nada3 (continuação) disse...

...Mas, para que uma pessoa se ria de si própria, não basta ser ridícula, porque ridículos todos somos. É necessário ter sentido de humor. Só que isso é um extra só disponível nos seres humanos topo de gama
Não se confunda, no entanto, sentido de humor com alarvice. O sentido de humor é um dom da inteligência; a alarvice é o tique da gente bronca e mesquinha. Enquanto o alarve se diverte com as desgraças alheias, quem tem sentido de humor ri-se de si próprio. Não há maior honra do que ser objecto de uma boa gargalhada. O sentido de humor humaniza as pessoas, enquanto a alarvice diminui-as. Se Hitler e Estaline se rissem de si próprios, nunca teriam sido as bestas que foram
E as anedotas alentejanas são autênticas pérolas de humor: curtas, incisivas, inteligentes e desconcertantes, revelando um sentido de observação, um sentido crítico e um poder de síntese notáveis
Não resisto a contar a minha anedota preferida. Num dia em que chovia muito, o revisor do comboio entrou numa carruagem onde só havia um passageiro. Por sinal, um alentejano que estava todo molhado, em virtude de estar sentado num lugar junto a uma janela aberta. «Ó amigo, por que é que não fecha a janela?», perguntou-lhe o revisor. «Isso queria eu, mas a janela está estragada.», respondeu o alentejano. «Então por que é que não troca de lugar?» «Eu trocar, trocava... mas com quem?
Como bom alentejano que me prezo de ser, deixei o melhor para o fim. O Alentejo, como todos sabemos, é o único sítio do mundo onde não é castigo uma pessoa ficar a pão e água. Água é aquilo por que qualquer alentejano anseia. E o pão... Mas há melhor iguaria do que o pão alentejano? O pão alentejano come-se com tudo e com nada. É aperitivo, refeição e sobremesa. E é o único pão do mundo que não tem pressa de ser comido. É tão bom no primeiro dia como no dia seguinte ou no fim da semana. Só quem come o pão alentejano está habilitado para entender o mistério da fé. Comê-lo faz-nos subir ao Céu!
É por tudo isto que, sempre que passeio pela charneca numa noite quente de verão ou sinto no rosto o frio cortante das manhãs de Inverno, dou graças a Deus por ser alentejano. Que maior bênção poderia um homem almejar?

Dipsomaniaco disse...

Deves estar de férias...

Post "VIVA A MERDA DO bENFICA", volta que estás perdoado! disse...

Ó MaiNada1, 2 e 3:

Até podes estar aí a mandar um gajo pró Bôda, que ninguém vai chegar a saber, isso é tão grande que parece os contratos para aderir a um site qualquer na Internet...onde um gajo até lê o 1º parágrafo mas depois desiste...
Chiça mas prometo que vou tentar ler isso qd estiver de férias, ok?

Assim lembrei-me que podias gostar de ler isto tb:

Gruyère

Queijo Gruyère - O Gruyère é um queijo duro suíço, originário da cidade de Gruyères e produzido nos cantões de Fribourg, Vaud, Neuchâtel, Jura e Berne.

Uma das caracteristicas do queijo gruyère é a de possuir buracos embora estes sejam menores e em menor quantidade do que no queijo Emmenthal. O Gruyère é copiado por todo o mundo e por vezes é comercializado sob a forma de pasta fundida (esta sem os caracteristicos buracos). O sabor do Gruière é mais forte do que o Emmenthal e sua textura mais cremosa. É utilizado somente leite de vaca no seu preparo, ao qual se adiciona um pouco de açúcar. A casca natural é dura, seca e de cor castanho-ferrugem mais escura que a do Emmenthal. A textura do queijo é ligeiramente granulosa, densa e compacta mas flexível. À degustação o Gruyère apresenta um sabor frutado num primeiro momento, para depois surgir um ligeiro sabor a nozes.

O Indignado disse...

eh pá.
ó seus caralhos.
fazem o favor de comentar o post????
foda-se!!!!
isto é uma falta de respeito para com o dono disto. o dipso mata os miolos a colocar posts no blogue e depois todos se estão a cagar para ele???
que amigos do caralho.

pois disse...

Estes amigos estão doidos

Post "VIVA A MERDA DO bENFICA", volta que estás perdoado! disse... II disse...

Caro Mai nada, agora que tive algum tempo extra já li a tua dissertação sobre o Alentejo e os Alentejanos, e gostei...gostei sim senhor...
Concluí que afinal os comentadores deste Blogue (incluindo eu), tb têm todos umam "costela" Alentejana!
Até fiquei com vontade de ir prá semana ao Alentejo ver um festival de música, comer uns pastéis de nata e umas empadas famosas (em Beja), e uns "nacos" de pão Alentejano acompanhdo de umas, bem afamadas alheiras caseiras (Transmontanas) em casa alheia (nos Algarves)...ai ai... devia ser já hoje...

Mariazinha da ribeira disse...

este blog anda a perder qualidades então ontem foi o dia do orgasmo e aqui só se fala de futebol e de sinicos deixem de merdas e postem coisas de valor

Teicheira disse...

Sínicos?
Sínicos?
e assim se degrada ainda mais esta merda de blog.

Sínico mental disse...

Ok, já que insistes, cá vai:

O orgasmo é a conclusão do ciclo de resposta sexual que corresponde ao momento de maior prazer sexual. Pode ser experimentado por ambos os sexos, dura apenas breves segundos e é sentido durante o ato sexual ou a masturbação causando uma intensa excitação das zonas erógenas genitais. O orgasmo pode ser detectado com a ejaculação na maioria das espécies de mamíferos masculinos.

O orgasmo é caracterizado por intenso prazer físico, controlado pelo sistema nervoso autônomo[1], acompanhado por ciclos de rápidas contrações musculares nos músculos pélvicos inferiores, que rodeiam os órgãos sexuais e o ânus, sendo frequentemente associados a outras acções involuntárias, como espasmos musculares em outras partes do corpo, um sensação geral de eufória e, com freqüência, vocalizações.

A ausência do orgasmo de forma continua é considerado uma doença denominada de anorgasmia.

Na espécie humana, de maneira geral, tanto homens quanto mulheres podem sentir o orgasmo: nos homens, apresenta-se como um pico rápido de excitação seguido de ejaculação, e rápida queda na sensação de prazer; nas mulheres, pode consistir de um período mais extenso de sensação de prazer, pontuado por alguns picos de prazer (muitas vezes chamado de orgasmo múltiplo), mais intenso que nos homens, com decréscimo destas sensações mais lento do que nos parceiros. Nas mulheres, ainda, pode haver contrações musculares que causam expulsão de líquido através da vagina, caracterizando a ejaculação feminina. É um período que grande relaxamento e queda da pressão arterial, devido à liberação da Prolactina.[2]. Além de redução, temporária, das atividades do córtex cerebral


E ainda lá diz muito mais coisas sobre o assunto, mas o melhor mesmo é experimentá-lo...ui ui, e não te digo mais...vai mas é tratar de conseguir um já!!!

O Chamador disse...

Dipsóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóó
onde é que te meteste cabrão?

tá tudo fudido disse...

foda-se.