Quem os fez... que os ature.

Um encontro de Amigos

10:00 – Encontro em local a determinar.
13:00 – Almoço.
Das 10:00 às 13:00 – Buraco temporal em que se verificou um aumento significativo no consumo de mines no Universo conhecido (e também em Cassiopeia).

Descrição do almoço:

13:00 – Belo almoço. E que belas sardinhas. Passa aí mais uma.
- Estão mesmo boas estas sardinhas. Quem é que as comprou?
- Eu sempre disse. Sardinhas são com ele.

- Pois... com ele.
- Olha, mais uma mine. E uma sardinha, claro.
- Falta!!
- Já foram? Falta!!
- Falta, caralho!!
- Foda-se. Tão rotas.
- Ah sardinhas do caralho. Tão mesmo boas.
- Parabéns ao gajo que foi às sardinhas.

- Foi às sardinhas e está no lume.

- O chaval até é fixe.
- Mais uma rodada… de mines, ah, ah, ah.
- E vão duas… grades!!
- Que belas sardinhas. O gajo sabe escolhê-las.
- Qual gajo? O pescador? Ah, ah, ah!
- Dá-lhe cerveja senão não se cala.
- Estão mais ou menos. Está aqui uma ou outra passada.
- Lá se foi a terceira grade. E ainda nem são duas horas. Vai ser lindo, vai.
- Passadas? Pá próxima vais lá tu, ó capitalista!
- Mais sardinhas. E estas estão no ponto.

- E o outro?
- Para ser sincero, já estou um pouco cheio. E estas sardinhas…
- O que foi? Vá diz lá… o que foi, caralho?
- Nada, nada. Mais um prato delas.
- Por falar nelas… tenho sede.
- Mas olhem que um robalo também já ia.
- Prontos, comida de capitalistas.
- Opá não é isso. E se fossem petingas? Já era comida de comuna?
- Calem-se! Tenho sede.
- Quem quer mais sardinhas?
- E se metesses as sardinhas na peida?
- Pá próxima vais tu à praça comprá-las, olhó caralho.
- O que eu queria mesmo era um entrecosto.
- Vê lá… se queres carne é só dizer.
- Sabem aquela do burro e da burra?
- Sim… a da burra e a do burro…
- Foda-se, começou. Dêem-lhe cerveja, caralho.
- Por acaso as sardinhas nem são grande coisa.
- Mais uma rodada de mines.
- Obrigado.
- Pois… isso já agradeces. Levas com o carvão não tarda nada!
- Já deito sardinhas pelos olhos.
- Então e eu? Que nem gosto de sardinhas… nem de mines.
- Queres um sumo?
- Prefiro água.
- Olha aí a linguagem, caralho. Estamos à mesa.
- É por estas que fico em casa. Por acaso devem-me cá apanhar outra vez. Devem, devem…
- Epá… vai pó caralho mais o Marx.
- Vou lá para cima exercitar. Preciso de paz de espírito.
- Pois… o Cavaco é que era bom.
- Vamos ao café. Deixemo-los estar. Talvez adormecam.

- Extra! Extra! Gémeo tenta-se suicidar e mata o irmão por engano.

- Mas porque é que este gajo está a seco? Tragam-lhe cerveja. E depressa.
- E o Estaline? Assassino de merda! Meu rico Adolfo.
- Pois… o Estaline.
- Estes russos são loucos.
- Foda-se!! Onde é que está a bujeca?
- E o lume? Está uma boa merda.
- Pois o lume…

- Dói-me o estômago.
- Acabou a Sagres. Tem que ser Super O.K.
- Opá… ainda há aí muita. Sabes como são os meninos…
- Ai os tomates do padre Inácio. O que é que tu queres, ó nazi de merda?
- E se fossemos beber uma ginja e jogar uns trecos?
- Boa. Deixós ficar
13:58 - Todos em conjunto: olhó Gregório…